A falta de 150 professores nas escolas algarvias está a afetar atualmente cerca de 9800 alunos da região, segundo dados divulgados ao JA pelo Sindicato dos Professores da Zona Sul (SPZS), com especial incidência no ensino secundário, cujos estudantes têm agendados exames nacionais e possíveis candidaturas no ensino superior. Os concelhos de Faro, Silves, Portimão, Olhão e Loulé são os que estão a sofrer mais com a falta de professores
É um assunto e um problema que todos os anos está em destaque na comunicação social e que abrange todo o país. No entanto, a nível regional, a falta de professores “tem vindo a agravar-se”, segundo disse ao JA a dirigente do SPZS, Ana Simões, com o distrito de Faro em terceiro lugar nesta problemática, apenas atrás de Lisboa e Setúbal.
“Há muito tempo que alertamos para a falta de professores. Quem é que hoje quer ir para professor? Ninguém. Tivemos durante muitos anos os cursos de formação de professores com um ou dois candidatos. Neste momento e desde há alguns anos não há propostas de criar incentivos para estas zonas mais problemáticas”, conta.
Já a dirigente Maria João Sales disse ao JA que atualmente são necessários 150 professores na região, especialmente nos concelhos de Faro, Silves, Portimão, Olhão e Loulé e mais concretamente no terceiro ciclo e ensino secundário.
“Silves deve-se à sua própria localização e à área geográfica que os concelhos abrangem, ou seja, neste caso, mais interior”, explica.
Relativamente às disciplinas com mais necessidade de docentes na região, destacam-se Português, Francês, Inglês, Geografia, Matemática, Física e Química, Biologia e Geologia, Informática, Artes Visuais e Educação Especial, afetando cerca de 9800 alunos algarvios.
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Leia a reportagem completa no Jornal do Algarve de 28 de setembro